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DIREITO PREVIDENCIÁRIO. APELAÇÃO. RECONHECIMENTO DE TEMPO ESPECIAL. EXPOSIÇÃO A AGENTES BIOLÓGICOS. LAVANDERIA HOSPITALAR. REMESSA NECESSÁRIA NÃO CONHECIDA. ...

Data da publicação: 12/11/2025, 07:10:48

DIREITO PREVIDENCIÁRIO. APELAÇÃO. RECONHECIMENTO DE TEMPO ESPECIAL. EXPOSIÇÃO A AGENTES BIOLÓGICOS. LAVANDERIA HOSPITALAR. REMESSA NECESSÁRIA NÃO CONHECIDA. APELAÇÃO DESPROVIDA. I. CASO EM EXAME:1. Apelação interposta pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) contra sentença que julgou parcialmente procedente o pedido de reconhecimento de tempo especial, em razão da exposição a agentes nocivos de cunho biológico em lavanderia de hospital. II. QUESTÃO EM DISCUSSÃO:2. Há duas questões em discussão: (i) a comprovação da exposição a agentes nocivos de cunho biológico em lavanderia hospitalar para fins de reconhecimento de tempo especial; (ii) a aplicabilidade do reexame necessário em sentenças proferidas contra o INSS. III. RAZÕES DE DECIDIR:3. Não se conhece da remessa necessária, pois o valor da condenação ou do proveito econômico é seguramente inferior a 1.000 salários-mínimos, aplicando-se a exceção prevista no art. 496, § 3º, I, do CPC.4. A atividade de lavanderia em ambiente hospitalar, que envolve a higienização de vestimentas e roupas de cama com sangue e excrementos de pacientes, submete o segurado ao risco de contato com agentes biológicos, caracterizando a especialidade do labor.5. O risco de contágio é o fator determinante para o enquadramento da atividade como especial pela exposição a agentes biológicos, não sendo exigida a exposição permanente, mas sim a habitualidade e a inerência da atividade.6. A jurisprudência desta Corte Federal (TRF4, AC 5015203-16.2015.4.04.9999; TRF4, AC 5005720-15.2022.4.04.9999) e o IRDR Tema 15 consolidam que os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) não são capazes de elidir o risco de contágio desses agentes.7. Os consectários legais deverão ser revistos em sede de liquidação ou de cumprimento definitivo de sentença, com observância da disciplina jurídica aplicável e dos critérios definidos em precedentes vinculantes (STF, Temas nºs 810, 1.170 e 1.361; STJ, Tema Repetitivo nº 905), em razão da evolução do contexto fático-normativo, incluindo a EC nº 136/2025, que alterou o art. 3º da EC nº 113/2021, conforme arts. 491, I, e § 2º, e 535, III, e § 5º, do CPC.8. Em observância ao art. 85, § 11, do CPC, e tendo em vista o desprovimento do recurso do INSS, os honorários de sucumbência são majorados em 20% sobre o valor fixado na sentença.9. Para fins de acesso às instâncias superiores, as questões e os dispositivos legais invocados pelas partes são considerados prequestionados, nos termos dos arts. 1.022 e 1.025 do CPC. IV. DISPOSITIVO E TESE:10. Remessa necessária não conhecida e apelação do INSS desprovida.Tese de julgamento: 11. A atividade de lavanderia em ambiente hospitalar, devido à exposição habitual e inerente a agentes biológicos, é considerada especial para fins previdenciários, sendo que o uso de EPIs não elide o risco de contágio. ___________Dispositivos relevantes citados: CPC, arts. 85, § 11, 491, I, § 2º, 496, *caput*, § 3º, I, § 4º, I a IV, 535, III, § 5º, 1.022, 1.025; EC nº 113/2021, art. 3º; EC nº 136/2025.Jurisprudência relevante citada: STF, Temas nºs 810, 1.170, 1.361; STJ, Tema Repetitivo nº 905; TRF4, AC 5015203-16.2015.4.04.9999, 5ª Turma, Rel. Rodrigo Koehler Ribeiro, j. 05.06.2017; TRF4, AC 5005720-15.2022.4.04.9999, 10ª Turma, Rel. Des. Claudia Cristofani, j. 04.04.2023; TRF4, IRDR Tema 15. (TRF 4ª Região, Central Digital de Auxílio 2, 5018270-76.2021.4.04.9999, Rel. MARCELO ROBERTO DE OLIVEIRA, julgado em 04/11/2025, DJEN DATA: 05/11/2025)

Poder Judiciário
TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃO

Apelação/Remessa Necessária Nº 5018270-76.2021.4.04.9999/RS

RELATOR Juiz Federal MARCELO ROBERTO DE OLIVEIRA

RELATÓRIO

Trata-se de Apelação (evento 18, APELAÇÃO1) interposta pelo réu INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS, contra a sentença (evento 9, SENT5) que julgou parcialmente procedente o pedido para:

Nas razões recursais, o INSS sustenta a inexistência da comprovação da exposição a agentes nocivos de cunho biológico conforme legislação. Por fim, propugna pela reforma da sentença, afastando a conversão e reconhecimento do tempo especial.

Com contrarrazões, vieram os autos a esta Corte.

É o relatório.

VOTO

I - Reexame Necessário. Conforme estabelece o art. 496, caput, do Código de Processo Civil, as sentenças proferidas contra o Instituto Nacional do Seguro Social - INSS ordinariamente estão sujeitas ao duplo grau de jurisdição. Essa regra não se aplica nas hipóteses previstas no art. 496, § 3º, I, e § 4º, I a IV, do mesmo Código.

No presente caso, a quantidade de prestações vencidas até a data da prolação da sentença, multiplicada pelo valor correspondente ao limite máximo da renda mensal dos benefícios previdenciários, vigente na mesma data, resultará em valor seguramente inferior ao patamar de 1.000 (um mil) salários-mínimos, ainda que lhe sejam agregados os consectários da condenação.

Em face disso, aplica-se a regra prevista no art. 496, § 3ª, I, do CPC, que afasta a remessa necessária quando o valor da condenação ou do proveito econômico for de valor certo e líquido inferior a 1.000 (um mil) salários-mínimos. Essa regra também vale para as hipóteses em que, como ocorre no presente caso, é certo que o valor da condenação não atingirá o patamar nela referido.

Ante o exposto, voto por não conhecer da remessa oficial.

II - Análise do Mérito

A controvérsia recursal cinge-se ao reconhecimento na atividade laboral da parte autora.

A sentença de origem reconheceu a especialidade, fundamentando que:

A decisão do juízo a quo não merece reparos. A análise probatória foi precisa e a conclusão está em plena consonância com a jurisprudência consolidada nesta Corte.

A orientação desta Corte Federal está assim sedimentada quanto ao reconhecimento do tempo especial pela exposição a agentes de cunho biológico no setor de lavanderia de hospital:

Atividades de Limpeza. Lavanderia de Hospital. As atividades de limpeza realizadas em ambiente hospitalar redundam na submissão do segurado ao risco de contato com agentes biológicos. 

Cumpre anotar que não são exclusivamente as atividades exercidas pelos profissionais da área da saúde que se sujeitam aos efeitos deletérios do contato com agentes biológicos, mas também as atividades de serviços gerais em limpeza e higienização de ambientes hospitalares, desde que devidamente comprovada mediante prova técnica. 

Em caso análogo, este Regional já sinalizou que 

As tarefas de serviços de limpeza de hospital devem ser enquadradas como especiais em virtude da exposição ao agente nocivo "agentes biológicos". Tratando-se de atividades de limpeza não ordinárias, mas realizadas no âmbito de um hospital, em que os serviços de limpeza não são os típicos da vida cotidiana, mas, ao contrário, com intensas exposições a múltiplos elementos biológicos contaminantes, o reconhecimento do tempo especial é medida que se impõe. Um hospital, por essência, é um ambiente de concentração de agentes biológicos infecto-contagiosos, sendo sobremaneira exigentes e diferenciadas as tarefas de limpeza, atividade fundamental para a própria salubridade de todo o nosocômio. (TRF4, AC 5015203-16.2015.4.04.9999, QUINTA TURMA, Relator RODRIGO KOEHLER RIBEIRO, juntado aos autos em 05/06/2017).

Do mesmo modo, no que concerne à atividade desenvolvida na lavanderia, em que higienizadas vestimentas e roupas de cama, muitas vezes com sangue e excrementos dos pacientes.

Ressalto que, nos termos do IRDR 15 já citado, não se reconhece a neutralização da nocividade decorrente do contato com agentes biológicos ainda que comprovado o fornecimento e uso de EPIs.

 Agentes Biológicos. Para o enquadramento da atividade como especial pela exposição a agentes biológicos, o risco de contágio é o fator determinante, não sendo exigida a exposição permanente, mas sim a habitualidade e a inerência da atividade. Conforme o IRDR Tema 15 deste Tribunal, os EPIs não são capazes de elidir o risco de contágio desses agentes. TRF4, AC 5005720-15.2022.4.04.9999, 10ª Turma, Rel. Des. Claudia Cristofani, j. 04/04/2023.

Pelos fundamentos expostos na sentença, que adoto como razões de decidir, e em conformidade com a jurisprudência desta Corte, é de ser mantido o reconhecimento da especialidade do labor no período controvertido.

III - Consectários, Honorários e Prequestionamento

Consectários Legais Nas condenações judiciais impostas à Fazenda Pública, o trânsito em julgado de decisão de mérito com previsão de índice específico de juros ou de correção monetária não impede a incidência de legislação ou entendimento jurisprudencial do STF supervenientes [STF, Temas nºs 1.170 e 1.361].

Considerando a evolução do contexto fático-normativo no decorrer da tramitação do feito – no que se inclui o advento da EC nº 136/2025, que alterou o art. 3º da EC nº 113/2021 –, os consectários deverão ser revistos, no que couber, em sede de liquidação ou de cumprimento definitivo de sentença, com observância da disciplina jurídica aplicável e dos critérios definidos em precedentes vinculantes [STF, Temas nºs 810 e 1.170 da Repercussão Geral, e STJ, Tema Repetitivo nº 905].

Incide, no caso, o disposto nos arts. 491, I, e § 2º, e 535, III, e § 5º, do CPC, prejudicada eventual insurgência recursal específica, neste momento, ante a alteração superveniente dos parâmetros normativos.

Honorários Advocatícios Recursais Tendo em vista o desprovimento do recurso do INSS, majoro os honorários de sucumbência em 20%(vinte por cento), sobre o valor fixado na sentença, em observância ao disposto no artigo 85, § 11, do Código de Processo Civil.

Prequestionamento Para fins de acesso às instâncias superiores, consideram-se prequestionadas as questões e os dispositivos legais invocados pelas partes, nos termos dos artigos 1.022 e 1.025 do CPC, evitando-se a oposição de embargos de declaração com propósito de prequestionamento.

Dispositivo

Voto por não conhecer da remessa necessária e negar provimento à apelação do INSS.




Documento eletrônico assinado por MARCELO ROBERTO DE OLIVEIRA, Juiz Federal Convocado, na forma do artigo 1º, inciso III, da Lei 11.419, de 19 de dezembro de 2006 e Resolução TRF 4ª Região nº 17, de 26 de março de 2010. A conferência da autenticidade do documento está disponível no endereço eletrônico https://verificar.trf4.jus.br, mediante o preenchimento do código verificador 40005437273v15 e do código CRC 789abad6.

Informações adicionais da assinatura:Signatário (a): MARCELO ROBERTO DE OLIVEIRAData e Hora: 05/11/2025, às 13:52:05

 


 

5018270-76.2021.4.04.9999
40005437273 .V15


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TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃO

Apelação/Remessa Necessária Nº 5018270-76.2021.4.04.9999/RS

RELATOR Juiz Federal MARCELO ROBERTO DE OLIVEIRA

EMENTA

DIREITO PREVIDENCIÁRIO. APELAÇÃO. RECONHECIMENTO DE TEMPO ESPECIAL. EXPOSIÇÃO A AGENTES BIOLÓGICOS. LAVANDERIA HOSPITALAR. REMESSA NECESSÁRIA NÃO CONHECIDA. APELAÇÃO DESPROVIDA.

I. CASO EM EXAME:

1. Apelação interposta pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) contra sentença que julgou parcialmente procedente o pedido de reconhecimento de tempo especial, em razão da exposição a agentes nocivos de cunho biológico em lavanderia de hospital.

II. QUESTÃO EM DISCUSSÃO:

2. Há duas questões em discussão: (i) a comprovação da exposição a agentes nocivos de cunho biológico em lavanderia hospitalar para fins de reconhecimento de tempo especial; (ii) a aplicabilidade do reexame necessário em sentenças proferidas contra o INSS.

III. RAZÕES DE DECIDIR:

3. Não se conhece da remessa necessária, pois o valor da condenação ou do proveito econômico é seguramente inferior a 1.000 salários-mínimos, aplicando-se a exceção prevista no art. 496, § 3º, I, do CPC.4. A atividade de lavanderia em ambiente hospitalar, que envolve a higienização de vestimentas e roupas de cama com sangue e excrementos de pacientes, submete o segurado ao risco de contato com agentes biológicos, caracterizando a especialidade do labor.5. O risco de contágio é o fator determinante para o enquadramento da atividade como especial pela exposição a agentes biológicos, não sendo exigida a exposição permanente, mas sim a habitualidade e a inerência da atividade.6. A jurisprudência desta Corte Federal (TRF4, AC 5015203-16.2015.4.04.9999; TRF4, AC 5005720-15.2022.4.04.9999) e o IRDR Tema 15 consolidam que os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) não são capazes de elidir o risco de contágio desses agentes.7. Os consectários legais deverão ser revistos em sede de liquidação ou de cumprimento definitivo de sentença, com observância da disciplina jurídica aplicável e dos critérios definidos em precedentes vinculantes (STF, Temas nºs 810, 1.170 e 1.361; STJ, Tema Repetitivo nº 905), em razão da evolução do contexto fático-normativo, incluindo a EC nº 136/2025, que alterou o art. 3º da EC nº 113/2021, conforme arts. 491, I, e § 2º, e 535, III, e § 5º, do CPC.8. Em observância ao art. 85, § 11, do CPC, e tendo em vista o desprovimento do recurso do INSS, os honorários de sucumbência são majorados em 20% sobre o valor fixado na sentença.9. Para fins de acesso às instâncias superiores, as questões e os dispositivos legais invocados pelas partes são considerados prequestionados, nos termos dos arts. 1.022 e 1.025 do CPC.

IV. DISPOSITIVO E TESE:

10. Remessa necessária não conhecida e apelação do INSS desprovida.Tese de julgamento: 11. A atividade de lavanderia em ambiente hospitalar, devido à exposição habitual e inerente a agentes biológicos, é considerada especial para fins previdenciários, sendo que o uso de EPIs não elide o risco de contágio.

___________

Dispositivos relevantes citados: CPC, arts. 85, § 11, 491, I, § 2º, 496, *caput*, § 3º, I, § 4º, I a IV, 535, III, § 5º, 1.022, 1.025; EC nº 113/2021, art. 3º; EC nº 136/2025.

Jurisprudência relevante citada: STF, Temas nºs 810, 1.170, 1.361; STJ, Tema Repetitivo nº 905; TRF4, AC 5015203-16.2015.4.04.9999, 5ª Turma, Rel. Rodrigo Koehler Ribeiro, j. 05.06.2017; TRF4, AC 5005720-15.2022.4.04.9999, 10ª Turma, Rel. Des. Claudia Cristofani, j. 04.04.2023; TRF4, IRDR Tema 15.

ACÓRDÃO

Vistos e relatados estes autos em que são partes as acima indicadas, a Egrégia Central Digital de Auxílio 2 do Tribunal Regional Federal da 4ª Região decidiu, por unanimidade, não conhecer da remessa necessária e negar provimento à apelação do INSS, nos termos do relatório, votos e notas de julgamento que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.

Curitiba, 04 de novembro de 2025.




Documento eletrônico assinado por MARCELO ROBERTO DE OLIVEIRA, Juiz Federal Convocado, na forma do artigo 1º, inciso III, da Lei 11.419, de 19 de dezembro de 2006 e Resolução TRF 4ª Região nº 17, de 26 de março de 2010. A conferência da autenticidade do documento está disponível no endereço eletrônico https://verificar.trf4.jus.br, mediante o preenchimento do código verificador 40005437691v4 e do código CRC de48852b.

Informações adicionais da assinatura:Signatário (a): MARCELO ROBERTO DE OLIVEIRAData e Hora: 05/11/2025, às 13:52:05

 


 

5018270-76.2021.4.04.9999
40005437691 .V4


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Poder Judiciário
Tribunal Regional Federal da 4ª Região

EXTRATO DE ATA DA SESSÃO PRESENCIAL DE 04/11/2025

Apelação/Remessa Necessária Nº 5018270-76.2021.4.04.9999/RS

RELATOR Juiz Federal MARCELO ROBERTO DE OLIVEIRA

PRESIDENTE Desembargador Federal MARCOS ROBERTO ARAUJO DOS SANTOS

PROCURADOR(A) JOÃO GUALBERTO GARCEZ RAMOS

Certifico que este processo foi incluído na Pauta da Sessão Presencial do dia 04/11/2025, na sequência 651, disponibilizada no DE de 22/10/2025.

Certifico que a Central Digital de Auxílio 2, ao apreciar os autos do processo em epígrafe, proferiu a seguinte decisão:

A CENTRAL DIGITAL DE AUXÍLIO 2 DECIDIU, POR UNANIMIDADE, NÃO CONHECER DA REMESSA NECESSÁRIA E NEGAR PROVIMENTO À APELAÇÃO DO INSS.

RELATOR DO ACÓRDÃO Juiz Federal MARCELO ROBERTO DE OLIVEIRA

Votante Juiz Federal MARCELO ROBERTO DE OLIVEIRA

Votante Juíza Federal DIENYFFER BRUM DE MORAES FONTES

Votante Desembargador Federal MARCOS ROBERTO ARAUJO DOS SANTOS

MÁRCIA CRISTINA ABBUD

Secretária



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